sábado, 3 de setembro de 2011

EUA NEWS - Projeto no Congresso Americano visa descriminalizar a maconha

Pela primeira vez na história dos Estados Unidos parlamentares introduziram um projeto no Congresso Federal que visa acabar com a criminalização, em nível federal, do uso pessoal da maconha. Este é um avanço notável na atual luta pela descriminalização da planta

         Intitulado “Ending Federal Marijuana Prohibition Act of 2011 “ (Acabando com a proibição federal da maconha)” o projeto proíbe o governo federal de agir judicialmente contra americanos adultos que usam ou portam maconha, removendo a planta, e seu principal constituinte psicoativo, o THC, das substâncias controladas pela Lei Federal de 1970. Sob a lei atual, todas as variedades da planta da marijuana são definidas como ilícitas. São substâncias controladas, definidas como possuindo “um elevado potencial de abuso”.
        O projeto recente levado ao congresso marca, pela primeira vez, uma movimentação dos membros do parlamento para introduzir na legislação uma lei para eliminar a criminalização da maconha, em nível federal, desde a aprovação da chamada Marihuana Tax Act of 1937, que criminalizou o uso, posse e comercialização da maconha.
        A aprovação desta medida serviria para eliminar o conflito existente entre a lei federal e as leis dos estados que permitem o uso limitado de maconha sob supervisão dos médicos. A lei também permitiria que os governos estaduais que desejam legalizar e regulamentar o uso responsável, posse, produção e distribuição de maconha para todos os adultos sejam livres para fazê-lo sem a interferência do governo federal.
       Vamos acompanhar o desenrolar dos debates para a aprovação desta lei, que pode ser um precedente mundial sobre o assunto.



Vamos agora vai em galera, se os Estados Unidos reverterem essa política irracional de combate as drogas, não vejo razão para o resto do planeta continuar com isso, tendo em vista que foram os EUA que criaram todo esse sitema doentio de combate as drogas. A nossa vitória não será por acaso.

URUGUAY - DEBATE NACIONAL SOBRE DROGAS. CLUBES DE CULTIVADORES GENERARIAN 750 PUESTOS DE TRABAJO

Uruguay: 60.000 uruguayos  consumen marihuana a diario

          Proponen asociaciones civiles sin fines de lucro registradas en el Ministerio de Cultura. Sus defensores afirman que alejarían al consumidor de las "bocas" y del mercado negro. La propuesta fue lanzada en el Debate Nacional sobre Drogras que se realiza en la Intendencia de Montevideo.
Los clubes de cultivadores de cannabis (marihuana) serían asociaciones civiles sin fines de lucro dentro del proyecto de ley de despenalización del cultivo de esta planta. Los impulsores ven a estas organizaciones como la mejor forma de alejar a los consumidores de los narcotraficantes, mejorar la calidad de lo que se consume, hacer mejores seguimientos del consumo responsable y además ser auditables para el control de las autoridades.
Se estima que en Uruguay hay unos 150.000 consumidores de marihuana y que de ellos unos 60.000 lo hacen todos los días. Los impulsores de estos clubes aseguran que además generarán puestos de trabajo, ya que los cultivos necesitan estar atendidos las 24 horas. Por esto también el Estado tendrá una recaudación por los aportes patronales. Serían unos 750 puestos de trabajo y unos 50.000 dólares al año de aportes, según una estimación primaria sobre la cantidad de clubes que se formarían a partir de aprobada la ley.
"Que sean auditables es muy importante, porque se puede controlar cuánto se produce, cuánto se fuma, establecer estudios sobre si aumenta el consumo, etc", comentó Juan Vaz, de la organización Planta Tu Planta. "Estos clubes de cultivadores en Uruguay ya se están haciendo, lo que ocurre es que son ilegales. De esta forma, con las leyes que ya existen en el país, se pude simplemente aplicar una normativa para volverlos legales. El consumo no está penado en Uruguay y entonces de lo que se trata es de no tener que obligar al consumidor a ir a comprarle a un narco", explicó Vaz.
Los organizadores de este proyecto estiman que una dosis razonable permitida al día es de entre dos y tres gramos de cannabis. "Lo que considero consumo normal es el que no me afecta en las cosas que debo hacer durante el día, es lo mismo que se diría del consumo de whisky", apuntó Vaz.

"Mamá me anote en el club"

El funcionamiento de estos clubes de cultivadores se piensa de forma muy similar a como se hace en España. Serían asociaciones civiles sin fines de lucro registradas en el Ministerio de Cultura. Para ello deberían tener una comisión directiva, asociados y trabajadores. El socio dice qué cantidad de marihuana quiere al día, aunque se puede retirar por semana, por mes o por año. Por esa cantidad, que no puede superar los 3 gramos, el asociado paga una determinada suma. Los costos totales saldrán de la suma de los gastos totales que tenga el club. En tanto, el Ministerio de Salud Pública reglamentaría los controles.



É isso ai povo Brasileiro, além da Argentina agora o Uruguai também se mostrando anos a frente de seus vizinhos tupiniquins, sinceramente cada dia é mais triste ser brasileiro, esse país é uma escola de corruptos e uma nação de hipócritas.


 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA - MANIFESTO - Drogas: pelo tratamento sem segregação

     O debate sobre o tema das drogas vem ocupando todos os espaços sociais, não permitindo a nenhum cidadão mostrar-se indiferente ou alheio. Da mesa do jantar às rodas de conversa no trabalho, das escolas aos becos, do zum-zum no transporte coletivo aos gabinetes políticos, da polícia à igreja, da imprensa às praças públicas e às casas legislativas, um mesmo tema: a droga.
     As conversas giram sempre em torno da receita para o “que não tem receita, nem nunca terá!” Não é mera poesia, é do humano não caber em receitas. Mas, neste caso, a receita para o que escapa à norma foi dada. A prescrição médica, psicológica, jurídica, social e política sentencia: fora de nós, fora da civilização, rumo aos confins do humano. Sem compaixão com a dor e, sobretudo, sem respeito à cidadania do outro, mas também à nossa, este veredicto arbitra sobre a questão de modo único, total e violento. O que ele revela sobre nossa sociedade?
     O modo como o debate é feito – barulhento, autoritário, monotemático – faz pensar que muito se fala para que não se veja, no espelho da pergunta, o retrato de outras mazelas e injustiças, ainda não superadas: a falta de escola, a fome, a ausência de trabalho, de cultura, de lazer e de moradia para todos, para ficar nas mais recorrentes formas de violação de direitos, convivem lado a lado com novos problemas e são indicadores de fragilidades sociais que retratam a perpetuação da má distribuição da riqueza coletivamente produzida. A inserção das pessoas que vivem a ausência de direitos nas redes do tráfico tem como resultado esse cruel mercado de trabalho para jovens, crianças e adultos pobres.
     O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem a público declarar a legisladores, gestores, juízes, promotores, especialistas e à sociedade sua posição: não há saída para o sofrimento humano – seja este consequência da submissão do homem a um objeto químico ou não – fora da cidadania. Não há possibilidade, senão no laço solidário e ético com o outro, para a invenção da humanidade de cada um.
     Como ator histórico e ativo em lutas pela defesa da cidadania dos loucos, das crianças e adolescentes, entre outros sujeitos marginalizados, o CFP tem trabalhado pela construção de políticas públicas efetivas que teçam a rede de suporte necessária à superação de diferentes fragilidades e vulnerabilidades sociais. Nosso compromisso ético-político é com a construção de uma sociedade efetivamente justa e democrática. Sociedade capaz de ofertar a seus membros as condições para o exercício de uma vida digna e com horizontes. Tal sociedade produz mais escolas que cadeias, mais praças que espaços de segregação e exclusão, mais cidadãos que restos sociais.
     Muitos oferecem à sociedade tentadoras e ilusórias propostas de solução para algo que não surgiu hoje. O laço entre o homem e a droga não é novo, nem são novas as propostas de solução
     Drogas: pelo tratamento sem segregação que projetam na exclusão o remédio. Requentando um modelo antigo e autoritário, o da segregação, a sociedade e o Estado brasileiros desrespeitam sua melhor e mais bela conquista: a aspiração à cidadania como solo de direito para todo homem e toda mulher deste país.
      Por defender a democracia duramente conquistada, recusamos que se desrespeite a voz e a decisão da sociedade, em nome dos clamores de alguns. Por isso, conclamamos os gestores públicos federais da saúde e de todas as políticas públicas a respeitar as decisões da IV Conferência Nacional de Saúde Mental, não impondo à rede de saúde a filiação às comunidades terapêuticas, instituições que, muitas das vezes, em nome do bem do outro, violam direitos, maltratam e violentam o corpo e as vidas daqueles de quem querem cuidar.
     Com coerência e respeito, a Reforma Psiquiátrica e o Sistema Único de Saúde ensinam ao país que a saúde não é objeto mercantil, não se vende nem se compra. É direito e garantia constitucional e deve ser instrumento de libertação, não de segregação.
     O coletivo que faz a Reforma Psiquiátrica no país já assumiu a responsabilidade que lhe cabe nesta questão: o cuidado em liberdade com os usuários de álcool e outras drogas. Com as tecnologias de cuidado inventadas pelo processo de desconstrução do manicômio, propõe a criação de uma rede diversificada e territorializada de serviços que ofertem cuidados desde o momento mais grave, das urgências clínicas e psiquiátricas, com criação de leitos em hospital geral para os quadros de intoxicação e de abstinência grave, a implantação de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), das Casas de Acolhimento Transitório (CAT), de equipes de Consultórios de Rua, de equipes de saúde mental na atenção básica, entre outros.
     Além dos recursos sanitários e de atenção psicossocial, o coletivo da Reforma Psiquiátrica reafirmou a necessidade da criação de políticas e serviços de proteção e suporte social como medida para enfrentar fragilidades decorrentes das ameaças à vida, da ruptura de laços e da falta de apoio sociofamiliar.
     Sem temer o homem e sua droga, não nos afastamos do outro pelo “veneno” que lhe proporciona prazer e dor. Tememos, sim, a ditadura da segregação como modo de tratar, a prática da higienização social, que sequestra homens e anula direitos; tememos e repudiamos a guerra às drogas, que mata muito mais que o inimigo que elegeu: as drogas; tememos e não desejamos que o encarceramento dos jovens seja a única solução proposta para os que se envolvem com o tráfico e não queremos assistir à perpetuação da desigualdade social como futuro único para tantos e responsável pelos milhões de vidas miseráveis e escravas da precariedade e da falta de oportunidades.
     Queremos ver o Brasil fazer valer os desejos que deram origem ao Estatuto da Criança e do Adolescente, à lei de Reforma Psiquiátrica, com a assunção de crianças, adolescentes e loucos ao campo da cidadania; ao Sistema Único de Saúde que inaugura a escrita da saúde como direito de todos e dever do Estado e a propõe como suporte de cuidado e construção da cidadania. Queremos um país democrático e, por isso, justo, digno e lugar de exercício da responsabilidade de todos e de cada um, no qual o lugar das diferenças seja dentro, e não em seus confins e exílios.

     Para aderir ao manifesto, visite http://www.peticaopublica.com.br/?pi=CFP2011A

http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/publicacoes/publicacoesDocumentos/manifestodrogascfpfinal.pdf

E VEM MAIS NOTÍCIA BOA GALERA AGUARDEM QUEM TEMOS INFORMAÇÕES IMPORTANTES.

“Maconha ilegal passou do ridículo”, diz ator Elijah Wood

A lista de celebridades que saíram do armário com relação à maconha ganhou um reforço de peso na última semana. Em entrevista à revista High Times, o ator americano Elijah Wood explicou a ligação entre a cannabis e os bastidores de Hollywood. O Frodo, de Senhor dos Anéis, contou que a erva já é cultural na cidade e que flagrar transeuntes fumando baseados pelas ruas não causa qualquer espanto.
“Chegou num ponto onde parece ser parte natural da vida das pessoas. Com certeza não é tabu. As pessoas se sentem muito livres para falar a respeito. [A maconha]Não parece estar escondida ou jogada para debaixo do tapete”, contou o ator.
Mesmo não curtindo muito a erva, por não tolerar bem os efeitos, Elijah Wood defendeu o uso recreativo e medicinal. “Para ser sincero, não sou um grande fumador de beque – nunca me dei muito bem com ela [a maconha].  Sei de algumas pessoas que têm receita médica. Tenho amigos que fumam e têm fumado há anos. Sempre quis alcançar esse conforto e tolerância [aos efeitos], mas não tenho tolerância nenhuma. Mesmo assim, sempre fui um defensor”.
Sobre a urgência de mudanças nas leis que regulamentam a cannabis nos Estados Unidos, o ator foi assertivo. “Eu acho que a noção de que a maconha é ilegal já passou do ponto do ridículo há muito tempo. Parece meio bobo criar tensão em cima de algo que é tão natural. Estamos gastando dinheiro do contribuinte e prendendo gente por algo tão inofensivo.”

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Corredores sentem prazer da corrida devido aos canabinóides.

Em vez de endorfina, são os canabinoides que atuam após a corrida.
Você já deve ter sentido aquela sensação de bem-estar depois de correr intensamente. Ou não? Durante décadas, os pesquisadores creditaram o aparecimento desse estado, que eles dizem lembrar a condição em que se fica quando se toma drogas, a um grupo de substâncias chamadas de endorfinas.

Compostos fabricados pelo corpo e que agem como a morfina, elas seriam as causadoras do chamado runners high, algo que poderia ser traduzido como “chapação da corrida”. Mas agora, ao que tudo indica, o papel das endorfinas está sendo colocado em xeque.

Cientistas afirmam que essas substâncias são grandes demais, de modo que não conseguem invadir o cérebro, o que significa que elas não causariam mesmo esse tremendo bem-estar. Os novos candidatos são compostos chamados de canabinoides, nome inspirado na Cannabis, a maconha, já que os efeitos deles são parecidos aos da droga. Sim, o corpo produz canabinóides quando se corre intensamente, e seriam eles os causadores da euforia gerada pela corrida. Você acredita?


CANNABIS É SAÚDE