sábado, 24 de setembro de 2011

Rússia pode legalizar a maconha para uso agrícola, industrial

     A Rússia pode em breve autorizar o cultivo de cânhamo - também conhecida como cannabis sativa - para as necessidades agrícolas e industriais, Serviço de Controle da Rússia Federal drogas, Rússia pode em breve autorizar o cultivo de cânhamo - também conhecida como cannabis sativa - para as necessidades agrícolas e industriais, disse na sexta-feira o Serviço de Controle de Drogas da Rússia.
     Em 28 de setembro, o Comite Estatal Anti-drogas do país vai decidir se permite o cultivo de cânhamo, atualmente proibido na Rússia.
     A Rússia era um produtor líder mundial de cânhamo, utilizado como fonte de petróleo, alimentos, fibras, habitação e materiais industriais, até 1961 quando a União Soviética ratificou a Convenção Única sobre Entorpecentes que declarou cannabis - juntamente com a heroína - uma droga altamente tóxica.
     Em 2007, o governo relaxou a legislação sobre o plantio de cânhamo.
     A Rússia estima que pelo menos um milhão de hectares de cannabis ilegal é plantada principalmente na periferia do país, na região do Mar do Extremo Oriente e preto. Cerca de 2.000 hectares são usados ​​para cultivar o cânhamo, disse um funcionário do Comite Estatal Anti-drogas.
     O funcionário disse que um renascimento do uso do cânhamo industrial ajudará a "criar novos empregos e reduzir as tensões sociais nas regiões, que são abundantes com cannabis silvestres  sendo ilegal."

Leia a matéria completa em:
http://en.ria.ru/russia/20110923/167070332.html 

 Russia may legalize cannabis for agriculture, industrial use

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A polícia entrega suas armas!

     A Coordenadoria de Polícia Pacificadora da Polícia Militar do Rio de Janeiro e o Viva Rio, divulgam a Declaração do Rio de Janeiro, assinada por 30 policiais de diferentes lugares do mundo e do Brasil, com propostas de práticas preventivas em relação às drogas a serem incorporadas ao trabalho policial. O documento é resultado de debates e trocas de experiências realizados no Encontro Estratégico sobre Segurança Pública e Políticas de Drogas, que aconteceu de 19 a 21 de setembro no Rio de Janeiro e reuniu mais de 30 policiais e profissionais de Segurança Pública de 18 países. “Ao invés de lutar a fogo e sangue pela fantasia de um mundo sem drogas, queremos trabalhar com metas mais objetivas, pela redução de seus efeitos nocivos, seja para o indivíduo ou para a coletividade”, dizem os participantes do Encontro.
Leia a íntegra da Declaração do Rio de Janeiro:
     Reunidos no Rio de Janeiro, a convite da Coordenadoria de Polícia Pacificadora da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o Viva Rio, apresentamos aqui as nossas conclusões. Somos profissionais de segurança pública procedentes de dezessete países (Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Holanda, México, Nicarágua, Peru, Portugal, Reino Unido, Suíça e Uruguai) e estão conosco algumas autoridades que inovaram a política de drogas em países como Portugal e Uruguai. Reunimo-nos para repensar as políticas de repressão ao comércio e ao uso de drogas ilícitas, das quais participamos em grande parte de nossas vidas. Preocupa-nos o pouco rendimento de tantos anos de luta, como se estivéssemos condenados a girar num círculo vicioso. Preocupa-nos, ainda mais, certas consequências negativas, que muito nos têm custado em recursos e vidas. Reafirmamos a necessidade da repressão rigorosa ao crime organizado, à lavagem de dinheiro e à corrupção, mas já não nos satisfazemos com a doutrina da “Guerra às Drogas”. Buscamos outras abordagens, mais eficazes e mais construtivas.
     As decisões individuais que levam ao uso indevido de drogas resultam de fatores complexos, psíquicos e sociais, que envolvem os indivíduos desde a infância e que se acentuam na adolescência. A família, a fé religiosa, a escola, a comunidade, estão todas implicadas, mas em muitos países a política atual despeja o problema na polícia e no sistema penal. Ressentimos esta situação, que nos coloca diante de ameaças perversas, à nossa vida e à alheia, à nossa moral e à imagem de nossas corporações. Não é justa e não enfrenta o problema em sua raiz. Uma polícia cidadã, numa sociedade democrática, deve servir a objetivos mais inteligentes e mais consequentes, inclusive no cumprimento da lei.
      A experiência das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro merece a atenção da comunidade internacional. Ela não abandona a luta ao crime organizado. Ao contrário, cresce sobre ele, reconquista territórios e reduz a violência armada. O uso legal da força e o policiamento de proximidade trabalham de maneira coordenada. Por outro lado, não deixa tudo por conta da polícia.   Ao contrário, promove investimentos sociais e econômicos, em programas de urbanização das favelas e de integração da cidade. Abre-se, por fim, a uma ampliação dos serviços de saúde na comunidade, numa estratégia de redução dos danos causados pelo uso de drogas lícitas e ilícitas.
     Sabemos que a experiência do Rio enfrenta ainda graves desafios. Preocupa-nos, por exemplo, a sua sustentabilidade. Ela nos anima, contudo, a considerar outros exemplos, como a descriminalização das drogas em Portugal, Holanda e Uruguai; a venda da maconha para fins medicinais em dezessete estados dos EUA; a política de redução de danos e modelos terapêuticos, como na Suíça, na Alemanha, Reino Unido, Canadá e na Austrália. Realçamos a importância de programas multidisciplinares de reinserção de jovens em situação de risco e em conflito com a lei, como na Nicarágua e no Peru; os programas preventivos, como o DARE e o PROERD, importantes na experiência das polícias da América Latina, e as práticas educacionais, como o Centro de Integração Juvenil no México. Todos os participantes deste encontro têm boas práticas a relatar. São exemplos que merecem ser difundidos, com os devidos ajustes à realidade de cada país. Demonstram, em seu conjunto, que nós policiais precisamos ser mais bem preparados para a abordagem do consumo de drogas.
     Apesar das dificuldades, que são muitas, compartilhamos um otimismo realista de que é possível superar os malefícios criados pela chamada “Guerra às Drogas”. Ao invés de lutar a fogo e sangue pela fantasia de um mundo sem drogas, queremos trabalhar com metas mais objetivas, pela redução de seus efeitos nocivos, seja para o indivíduo ou para a coletividade. Convocamos nossos colegas de profissão, profissionais da segurança pública, a se dedicarem ao tema com coragem e a se aproximarem dos demais setores do governo e da sociedade que dele devem se ocupar.
      No Dia Internacional da Paz, 21 de Setembro de 2011, assinam:
Alejandro Silva (Nicarágua) – pesquisador da organização Terres des Hommes;
Daniel Llaury (Peru) – Criador do Módulo Especializado em Atenção a Adolescentes em Delegacias, da Polícia Nacional do Peru;
Erlinda Castillo (Nicarágua) – diretora de Assuntos Juvenis da Polícia e do Centro Distrital de Desenvolvimento para Jovens em Risco;
Flávio Alves (Portugal) – Superintendente da Polícia de Segurança Pública e Diretor do Departamento de Investigação Criminal;
Hans Van Duijn (Holanda) – ex-Presidente da União Holandesa de Polícia;
Hugo Ramirez (El Salvador) – Subdiretor de Segurança Pública de El Salvador;
Jack Cole (EUA) – ex-Diretor Executivo do Law Enforcement Against Prohibition (LEAP) e ex-policial infiltrado em operações contra o tráfico de drogas;
João Goulão (Portugal) – Diretor do Instituto de Drogas e Toxicodependência – IDT;
Joaquim Pereira (Portugal) – Diretor da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE);
Jorge da Silva (Rio de Janeiro, Brasil) – professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro;
Juan Sonoqui Martinez (México) – Instrutor DARE da Polícia Preventiva de Cajeme, Sonora;
Luciene Magalhães (Minas Gerais, Brasil) – Presidente do Fórum Brasileiro de Segurança

Pública;
Luis Mauricio Lermanda (Chile) – Chefe da Seção de Pessoal e Logística do Departamento de Drogas dos Carabineiros do Chile;
Melissa Jardine (Austrália) – policial aposentada pela Polícia de Victoria e pesquisadora em redução de danos do Nossal Institute;
Milton Romani (Uruguai) – Embaixador do Uruguai para assuntos internacionais em política de drogas e Direitos Humanos;
Nairo Lopez Riaño (Colômbia) – Chefe da Polícia Judicial do departamento do Atlântico;
Neill Franklin (EUA) – Diretor Executivo do Law Enforcement Against Prohibition – LEAP;
Nicole Turner (Austrália) – Coordenadora da Rede Law Enforcement and Harm Reduction – LEAHRN;
Orlando Zaccone (Rio de Janeiro, Brasil) – delegado titular da 18ª Delegacia Policial e ex-Chefe de Controle de Presos da POLINTER;
Plauto Roberto (Ceará, Brasil) – Coordenador do projeto de implantação do centro de recuperação para profissionais de Segurança Pública;
Reinaldo Correa (São Paulo, Brasil) – delegado da Divisão de Prevenção e Educação do DENARC/SP;
Robson Rodrigues (Rio de Janeiro, Brasil) – Coordenador das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP);
Roger Flury (Suíça) – analista de drogas da Polícia Criminal Federal da Suíça;
Rubem Cesar Fernandes (Rio de Janeiro, Brasil) – Diretor-Executivo do Viva Rio;
Rubens Rebuffo (Argentina) – Chefe da Divisão de Operações Telemáticas da Polícia de Neuquén, Argentina;
Sônia Dall’Igna (Rio Grande do Sul, Brasil) – Diretora do Departamento de Prevenção e Educação do DENARC-RS;
Thomas Zosel (Alemanha) – Detetive-Chefe do escritório para assuntos de drogas de Frankfurt;
Tom Lloyd (Reino Unido) – ex-Chefe de Polícia de Kent e consultor do Consórcio Internacional de Política de Drogas (IDPC);
Wagner Coutinho (Alagoas, Brasil) – policial militar de Alagoas e criador de módulo escolar sobre prevenção ao uso indevido de drogas, Direitos Humanos e cidadania;
Wilson Maldonado (Guatemala) – policial da Divisão de Análise de Informação Antinarcótica (DAIA);
Yony Mezquita (Uruguai) – oficial da Divisão de Ordem Pública da Unidade de Polícia de Montevidéu.

 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Primavera Verde 2011

Ai galera hoje dia 21 de setembro é dia da árvore, e a Rádio Legalize está pelo segundo ano consecutivo com uma campanha muito bacana. Plante a esperança, plante a paz, plante o verde...

 
 
quarta-feira 21, setembro, 2011 00:34

Primavera Verde 2011

Postado por mouchoque em Eventos
Pelo segundo ano consecutivo a Rádio Legalize cultiva essa idéia. No dia da árvore vamos deixar as ruas, quintais, canteiros, jardins, terrenos baldios, enfim, o ambiente mais verde e saudável. Para fazer isso é s´germinar uma semente ou plantar uma muda de alguma planta em algum desses lugares citados ou onde for mais necessário e conveniente.
No ano passado tivemos alguns vídeos e fotos da galera que aderiu ao movimento. Quando plantar coloque uma plaquinha com a hastag #PrimaveraVerde e tire uma foto ou filme para a gente postar aqui posteriormente.
Aproximadamente 500 pessoas já marcaram presença no evento, não fique parado e dê um presente para natureza.
Lembrem-se onde há verde, há vida! Continue plantando!
LINK PARA O SITE E CAMPANHA PRIMAVERA VERDE: http://www.radiolegalize.com/blog/?p=2525

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Presidente do México insinua apoio à legalização das drogas

Por Dave Graham
       NOVA YORK (Reuters) - O presidente mexicano, Felipe Calderón, aumentou na segunda-feira a pressão sobre os Estados Unidos para que controlem a demanda por drogas ilícitas, insinuando que a legalização delas poderia ser necessária para enfraquecer os cartéis do narcotráfico.
       Dezenas de milhares de pessoas morreram no México desde que Calderón tomou posse, em dezembro de 2006, e mobilizou as Forças Armadas para combater o narcotráfico. Em discurso às entidades Sociedade das Américas e Conselho das Américas, em Nova York, o presidente mexicano disse que seu país está pagando o preço pela proximidade com os EUA, maior mercado consumidor de drogas ilícitas no mundo.
      "Estamos vivendo no mesmo edifício. E nosso vizinho é o maior consumidor de drogas no mundo. E todos querem lhe vender drogas através das nossas portas e janelas", declarou.
      "Devemos fazer de tudo para reduzir a demanda por drogas", acrescentou Calderón. "Mas se o consumo de drogas não puder ser limitado, então quem toma as decisões deve buscar mais soluções - incluindo as alternativas de mercado - para reduzir os lucros astronômicos das organizações criminais."
      Ele não entrou em detalhes, mas as declarações parecem apontar para uma flexibilização na atitude de Calderón perante as regulamentações governamentais do mercado de drogas, o que poderia limitar o poder dos cartéis, ao cortar seus lucros.
     Nos EUA, 16 Estados e o Distrito de Columbia (onde fica a capital) já autorizam o uso medicinal da maconha, mas o governo federal não reconhece a autoridade dos Estados para isso, e considera ilegais os pontos de venda dessa droga.
     A maconha está se convertendo na droga preferida dos adultos dos EUA enquanto o uso de metanfetaminas e cocaína está diminuindo, segundo uma recente pesquisa nacional.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/09/20/presidente-do-mexico-insinua-apoio-legalizacao-das-drogas-925402381.asp#ixzz1YUvwPXb2
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domingo, 18 de setembro de 2011

O número de famosos ligadas a erva aumenta.


Marcas da vida de Cássia Kis Magro

Aos 53 anos, atriz já fez muitas loucuras na vida e agora vive um amor capaz até de mudar seu nome


POR GUILHERME SCARPA
Rio - Ela garante que não tem nada a ver com numerologia a transformação de sua assinatura. “Não sou ligada nessas coisas. Quando era adolescente, gostava de astrologia, experimentações. Foi quando tomei chá de cogumelo, fumei maconha. Inclusive, acho que todo mundo deveria tomar um chá ou fumar um baseado, pelo menos uma vez na vida”, instiga Cássia Kis Magro, que retirou um ‘s’ do sobrenome — na verdade, o Kiss é que era uma invenção — e adotou mais um, o do marido, para viver Dulce, em ‘Morde & Assopra’. “Quis colocar o Magro porque amo, adoro a família do João (Baptista Magro)”, confessa.

Leia mais em: http://odia.terra.com.br/portal/diversaoetv/html/2011/9/marcas_da_vida_de_cassia_kis_magro_192926.html