sexta-feira, 16 de setembro de 2011

1º Festival da Cultura Canábica

http://www.mogitronic.com.br/wp-content/uploads/2011/09/Organizadores-pedem-para-os-convidados-n%C3%A3o-consumirem-maconha-na-festa-porque-suspeitam-que-haver%C3%A1-pol%C3%ADcia-no-local..jpg 
A reitoria da PUC-SP suspendeu as atividades administrativas e acadêmicas no campus Monte Alegre nesta sexta-feira. A medida foi tomada pelo reitor Dirceu Mello após estudantes divulgarem a realização do 1º Festival de Cultura Canábica – o nome do evento faz alusão à cannabis, gênero da planta que dá origem à maconha.

Mello ainda proibiu a circulação de pessoas não autorizadas pela reitoria pelos edifícios Cardeal Motta e Bandeira de Mello. O reitor cita, em sua decisão, uma série de determinações legais e políticas públicas que visam combater o consumo de álcool e drogas. Na festa, a cerveja seria vendida a 1,50 real e a cachaça, a 1 real.

O festival, que teria a participação de bandas adeptas da legalização do uso da maconha, deveria atrair, segundo a reitoria, de 4 000 a 6 000 pessoas. Mello afirma que outras festas universitárias motivaram reclamações de vizinhos do campus.

Ainda conforme a reitoria, a divulgação do evento fez com que as autoridades do 23º Distrito Policial de São Paulo, em Perdizes, abrissem uma investigação. O festival é apoiado por um site que vende camisas com estampas exaltando locais onde o consumo da droga é regulamentado. A página também comercializa papéis de seda e bongs, geralmente utilizados no consumo do entorpecente. A decisão do reitor foi publicada na página da PUC-SP na internet. A reportagem não localizou, na noite desta quinta-feira, os organizadores do evento.

Porque sempre que o assunto é cannabis a proibição é a primeira opção??
LIBERDADE DE INFORMAÇÃO JÁ

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mais um nome - DJAVAN

Cantor, que lança DVD "Ária ao Vivo", fala ao iG também sobre outras drogas e nega que esteja com Parkinson. Veja vídeo e galeria de fotos

Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro | 15/09/2011

iG: Este ano é marcado pelas passeatas favoráveis à maconha, incluindo um filme que reacendeu o debate. Você é a favor da legalização da maconha?
DJAVAN:
Não adianta buscar parâmetros na Holanda, em outros países. Cada nação tem sua realidade. Não basta mudar uma nova legislação, mas é questão de educação. Comprar maconha e fumar em qualquer lugar é questão de liberdade. Seria bom que acontecesse, mas é preciso que haja restruturação em toda a sociedade.
iG: Você fuma, gosta de maconha?
DJAVAN:
Total (dá uma gargalhada)! É muito bom. Nunca tive envolvimento com drogas, nunca cheirei cocaína. Mas, agora, a maconha sim, já fumei várias vezes. Fumo eventualmente. Mas não tenho o hábito de comprar e fumar sempre.
iG: O que pensa sobre a associação da maconha com a violência urbana?
DJAVAN:
A violência que decorre da maconha não é pelo consumo, mas pela venda. O poder que o tráfico tem vem da venda, é este poder que gera a violência. O consumo também tem que ter responsabilidades. A sociedade precisa estar respaldada com leis condizentes com a liberdade proposta por esta ideia de legalidade.
iG: Não estamos então preparados para a legalização nos moldes atuais?
DJAVAN:
Antes da legalização, tem que fortalecer a educação, tem que mudar as leis, para que a sociedade esteja preparada para isso. Não saberia te dizer se basta liberar, se isso resolve a violência.
iG: A seu ver, quando a droga deixou de ter a conotação poética dos anos 70 e passou a ser problema médico?
DJAVAN:
Quando a droga, no caso especifico da maconha, passou a representar um poder inominável, a coisa começou a mudar. Antes era mais romântica. Maconha sempre foi vendida e despertou algum lucro. Mas surgiram os cartéis, criaram uma indústria superequipada, afeita a produzir e lucrar cada vez mais. Hoje é uma estrutura industrial, como outra qualquer. Aí a coisa tomou o rumo da violência e confusão em todas as sociedades do mundo.
iG: Já experimentou outras drogas?
DJAVAN:
Não, nada. Só álcool. Como te falei, vinho é o que bebo. Nem cerveja, detesto. Não tomo refrigerante, uísque, nada.

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/djavan+sobre+maconha+e+muito+bom+fumo+eventualmente/n1597210746119.html

E ai Senhores Proibicionistas??? Como fica agora???
 E o mito da porta de entrada?? Um homem velho como o Djavam fuma eventualmente a muito tempo e nunca experimentou outras drogas, vinho e maconha apenas.
 Vejamos, várias pessoas inteligentes estão tentando mostrar que o ruim da droga é a proibição, esta sim gera a violência, expõe as pessoas de qualquer idade as drogas que podem ser comprada ilegalmente.
 VAMOS DAR UM BASTA NESSA GUERRA QUE SÓ GERA MORTES E MAIS DINHEIRO E PODER PARA O SUBMUNDO DO CRIME!!!!!!
Precisamos urgente de uma nova política sobre drogas, a sociedade clama por paz.