quinta-feira, 24 de novembro de 2011

SUPREMO TRIBUNAL BRASILEIRO LIBERA MANIFESTAÇÕES PELA LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou hoje que estão liberadas as marchas a favor da legalização das drogas. Mas deixou claro que isso não significa a autorização para o consumo de entorpecentes. Os ministros atenderam a um pedido da vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, para que fosse excluída a possibilidade de criminalização da defesa da legalização de drogas em eventos públicos.

Os integrantes do STF afirmaram que movimentos como a Marcha da Maconha são legítimas formas de reunião para manifestação de pensamento desde que sejam pacíficos, não incentivem o consumo de entorpecentes e não haja consumo de drogas.
O relator da ação no STF, Carlos Ayres Britto, afirmou que o direito de reunião atende a dois princípios da democracia: o pluralismo e a transparência. "Quem quer que seja pode se reunir para o que quer que seja desde que o faça de forma pacífica", disse.
Em junho, o plenário do STF já havia liberado a realização da Marcha da Maconha. Na ocasião, o Supremo concluiu que a Constituição Federal protege os direitos de reunião e de livre expressão que garantem a realização de mobilizações como as marchas favoráveis à descriminalização das drogas.
O ministro Gilmar Mendes disse que era necessário esclarecer que essa liberdade de reunião tem limites. Ele exemplificou essa necessidade citando a pedofilia. Mendes questionou se seria possível liberar uma reunião na Praça dos 3 Poderes, em Brasília para debater a descriminalização da pedofilia.
"É impossível sustentar-se a liberdade de reunião quando a descriminação da conduta signifique uma autorização de atos ofensivos a direitos fundamentais e a condições básicas de convivência ética e democrática", afirmou o presidente do STF, Cezar Peluso.

Leia mais em:http://exame.abril.com.br/economia/noticias/liberadas-marchas-a-favor-da-legalizacao-das-drogas--2


Plenário do STF

sábado, 5 de novembro de 2011

APOIO AOS ALUNOS DA USP

Rebeldes Desconhecidos enfrentando "cumpridores de ordens".

Para os jovens que não conhecem a história: Esses tanques estavam rumando para a Praça da Paz Celestial onde ESTUDANTES protestavam contra a repressão e a favor da democracia!

Para os militares chineses não passavam de "moleques baderneiros", "rebeldes sem causa", "esquerdistas". Alguma semelhança???
 


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By: USERS GROWROOM

O HEMPABRASIL vem através desta nota manifestar seu apoio a todos os jovens que estão tentando lembrar a este país que vivemos em uma sociedade democrática, ou pelo menos era pra ser assim, e solicitar aos policiais que não usem de violência de forma alguma, lembrem-se senhores policiais que são apenas jovens estudantes manifestando suas opiniões e não criminosos então reflitam um pouco antes de cumprir ordens dadas.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Cineasta aponta complô histórico por criminalização da maconha

A maconha só passou a ser criminalizada após uma campanha difamatória arquitetada por empresários americanos das indústrias petroquímica, farmacêutica e celulose na década de 1930, com a conivência de banqueiros e do governo dos Estados Unidos. Essa é a tese mais polêmica do documentário “A Verdadeira História da Marijuana”, em cartaz na 35ª. Mostra Internacional de Cinema de São Paulo a partir desta sexta (28).

     Em seu filme, o diretor e roteirista Massimo Mazzucco tenta provar ao espectador que o cânhamo é a matéria-prima com a maior possibilidade de usos industriais e medicinais e, por isso, teria sido boicotada no início do século passado.

      Liderada pelo empresário americano William Randolph Hearst, figura que inspirou Orson Welles no filme “Cidadão Kane”, a ofensiva teria evitado que o vegetal substituísse a madeira, o algodão e o petróleo no mercado.

       O documentário ainda acusa o banqueiro Andrew William Mellon, financiador de Hearst, a escolher, com interesses econômicos, a Harry J. Anslinger para chefiar a então recém-criada Agência Federal de Narcóticos (FBN). Será ele o maior algoz da maconha, amparado pelos mais de 30 jornais e revistas que Hearst colocou à disposição para a batalha.

       Será nessa época cunhado o termo “marijuana”. Segundo o filme, o cânhamo já era conhecido por suas qualidades terapêuticas e propriedades têxteis. Sustenta-se, até, que a própria Constituição americana foi escrita em papel dessa origem. Aslinger, portanto, usou o nome em espanhol por dois motivos: para desassociar a droga da matéria-prima e aproximar a primeira dos imigrantes mexicanos.

       Não por acaso, quando finalmente conseguiu enquadrar legalmente a marijuana como droga, em 1937, e eliminar seu cultivo para demais finalidades, Anslinger foi acusado de um elevado grau de preconceito. O oficial dizia que a maioria dos fumantes de maconha era formada de “negros, hispânicos, filipinos e artistas” e que seu uso “faria moças brancas ter relações sexuais com eles”.

      Massimo Mazzucco, no entanto, não traz às telas apenas os bastidores do complô, que conseguiu um evidente sucesso. O diretor também compila uma série de entrevistas, algumas de noticiários, outras realizadas por ele mesmo, para mostrar os supostos benefícios da maconha nos seus mais diferentes usos.

      Na questão medicinal, dá voz a pacientes com câncer que tiveram remissão da doença alegadamente graças ao uso de remédios à base do cânhamo. Ao mesmo tempo, recorre a pesquisas para mostrar como o espectro de componentes existentes na planta atuam no organismo, agindo no combate a diabetes, esclerose, psicose, inflamações, entre outras doenças.
 
    Embora seja didático, o diretor peca em não colocar informações imprescindíveis para o acompanhamento claro de seu projeto. Parte das entrevistas não é datada – fica a cargo do espectador determinar sua época pelo figurino - e torna-se difícil relacionar a qual estudo ou depoimento determinados gráficos e conclusões se referem, em meio ao mosaico montado.

     O documentário alerta, no entanto, que não se pode simplesmente sair por aí fumando um baseado. A produção e administração são distintas para cada uso e o potencial de efeito depende de variáveis, muitas ainda em pesquisa. Mazzucco busca, aqui, não apenas apoio à descriminilização, mas uma retratação histórica à maconha.

Fonte: Cineweb
 
 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Presidente colombiano defende liberação da maconha.

Santos fala sobre os esforços do país no combate às drogas e defende que medida iria levar à redução da violência.

Por Mikael Jensen, do Metro World News

     Um dos mais destacados inimigos das drogas pede ao mundo que endureça ainda mais este combate. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, quer que os líderes mundiais adotem medidas mais fortes e coordenadas no enfrentamento contra os traficantes e o uso de drogas pesadas, como cocaína e heroína. Em entrevista exclusiva ao Metro, Santos diz que legalizar drogas leves, como a maconha, pode ser um passo à frente, desde que a medida seja adotada globalmente.

     “O mundo precisa discutir novas abordagens. Basicamente, ainda pensamos dentro dos mesmos paradigmas em que estivemos inseridos nos últimos 40 anos. Precisamos de muito mais cooperação e comprometimento – não apenas da América Latina, mas também da Europa e Estados Unidos. Eles (americanos e europeus) tendem a negligenciar a importância desse crime e isso diminui a nossa efetividade”, reclama.
     “Precisamos insistir em mais ações multinacionais sobre o tráfico internacional de drogas e inovar as maneiras de enfrentar este problema”, diz.

Maconha

     “Você acredita que a legalização de drogas leves pode ser um caminho?”, pergunta o Metro. “Sim, isso poderia ser uma resposta, desde que todos façam isso ao mesmo tempo”, responde.
     Perguntado se apoiaria esta medida, a resposta é imediata: “Se o mundo inteiro fizer o mesmo, sim". O presidente sabe, no entanto, que o tema é polêmico. “Alguém precisa dar o primeiro passo, e este não serei eu. Trata-se de um problema de segurança nacional. O tráfico de drogas é o que financia a violência e os grupos irregulares no nosso país. Eu seria crucificado se decidisse tomar o primeiro passo”, justifica.
     Enfrentar as drogas e os cartéis que fornecem cocaína e outras drogas pesadas ao mundo a partir da Colômbia têm sido as prioridades de Santos desde que assumiu o poder, em agosto do ano passado. A Colômbia enfrenta essa guerra em nível nacional, mas os cartéis e gangues se espalharam por outros países da América Latina.

     “Nós, provavelmente, somos o país que mais sofreu com esses criminosos. No entanto, agora exportamos o nosso conhecimento em como enfrentar o tráfico de drogas para nossos vizinhos no México, América Central e Caribe”.

Segurança nacional

     Santos ainda comenta que, na Colômbia, a droga é um problema de segurança nacional. “Em outros lugares, isso é apenas uma questão de saúde e crime. Precisamos olhar para todos os componentes, mas de forma integrada.”
     Nos últimos anos, a Colômbia conseguiu importantes progressos na luta contra os cartéis de drogas, como a prisão e condenação dos irmãos Orejuela, fundadores do Cartel de Cali, em 2006.
 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O fim da guerra ao verde - Por Nelson Motta em O GLOBO 21/11/11

     O Gallup informa: metade dos americanos adultos é favorável à legalização da maconha. Mas 46% continuam contra, a maioria republicanos, conservadores, mulheres e mais velhos. Em 1969, o apoio era de 12%, em 2000 passou a 31%, foi para 40% em 2009 e dois anos depois chega a 50%, mostrando que a questão é só de tempo, na marcha inexorável até a legalização final. Por referendos, a Califórnia e mais 15 estados já regularizaram o "uso medicinal" com controles e limites, cobrando impostos. Basta uma receita médica de "stress" para ganhar um cartão de usuário. A polícia sabe quem compra, quanto, e onde. É o eufemismo de uma "legalização branca", verde no caso, uma hipocrisia necessária para ajudar a sociedade a aceitar a inutilidade da guerra perdida. Um golpe mortal no tráfico local e uma preocupação a menos para a polícia e o judiciário.

     Bill Clinton e Fernando Henrique Cardoso têm bons motivos e muita coragem para enfrentar esse tema antigo, polêmico e perigoso, mas urgente. Nos Estados Unidos, o aumento da aprovação popular já atrai o apoio de muitos políticos em busca de votos, mas no Brasil, bem mais conservador, é diferente. Imaginem se nas últimas eleições Dilma ou Serra assumissem a mesma posição de FHC? Seria um suicídio eleitoral. A direita e a esquerda religiosas os destruiriam entre os católicos, protestantes e evangélicos. Como aqui ninguém quer perder votos, o assunto é evitado. Mas terá que ser discutido depois que os Estados Unidos legalizarem a erva que 7% da sua população maior de 15 anos consomem regularmente, segundo a mesma pesquisa.

     É um pequeno avanço de uma longa marcha contra o preconceito, a intolerância e a hipocrisia. A guerra jamais conseguiu diminuir o consumo, o tráfico e os crimes a ele relacionados. Mas ao mesmo tempo crescem assustadoramente as vítimas de crack, cocaína, heroína, ecstasy, anfetaminas, barbitúricos e analgésicos, que provocam dependências pavorosas, degradam e matam. Menos tóxica que o tabaco, o álcool e os remédios, a maconha será uma alternativa mais leve e natural, ou uma porta de entrada para drogas pesadas? O tempo dirá.
 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Metade de americanos apoia legalizar uso da maconha, diz pesquisa

Índice é o maior já registrado no país, segundo o Gallup.
Para 46% dos entrevistados, substância deve continuar proibida.

Metade dos norte-americanos é favorável ao uso da maconha, segundo uma pesquisa Gallup divulgada na segunda-feira (17). É o maior índice já registrado, o que pode aumentar a pressão pela alteração das leis sobre a droga nos Estados Unidos.
A pesquisa mostra um apoio maior à legalização entre liberais e entre menores de 30 anos - mais de 60% em ambas as categorias. Entre os maiores de 65 anos, só 31% aprovam a legalização.
'O apoio à legalização da maconha tem crescido ao longo dos últimos anos, chegando a 50% hoje, o máximo já registrado', disse o sumário da pesquisa.
Para 46% dos entrevistados, a maconha deve continuar proibida.
'Se esta tendência atual de legalizar a maconha continuar, a pressão pode crescer até que as leis da nação sejam colocadas em concordância com os desejos das pessoas', disse o sumário.
O Gallup diz que o apoio à legalização passou de apenas 12% em 1969 para 30% em 2000 e 40% em 2009. No ano passado, outra pesquisa do instituto revelou que 70% dos norte-americanos eram favoráveis a permitir que os médicos pudessem receitar a maconha como analgésico.
Em 1996, a Califórnia se tornou o primeiro Estado norte-americano a descriminalizar o uso médico da maconha. Vários outros Estados fizeram o mesmo desde então, mas as leis federais continuam classificando a erva como um narcótico ilegal.
Outra pesquisa, divulgada no mês passado, mostrou que a maconha está se tornando cada vez mais a droga preferida dos jovens adultos nos Estados Unidos. Quase 7% dos norte-americanos com 12 anos de idade ou mais disseram tê-la usado em 2010.
A pesquisa divulgada na segunda-feira pelo Gallup mostrou que os eleitores democratas são mais propensos que os republicanos a apoiarem a legalização (57%-35%o). Os homens também são mais favoráveis do que as mulheres (55%-46%).
No Oeste, Meio-Oeste e Leste dos EUA, mais de metade dos entrevistados apoiam a descriminalização. No Sul, o índice cai para 44%.

 

domingo, 16 de outubro de 2011

Grupo médico pede a legalização da maconha nos EUA.

O grupo médico questiona o valor medicinal de maconha e reconhece algum risco de saúde da sua utilização, mas insta-o ser regulamentada como o álcool.

Relatório de Sacramento - O maior grupo médico do estado está pedindo a legalização da maconha, mesmo questionando as propriedades medicinais da cannabis.

Curadores da California Medical Assn., que representam mais de 35.000 médicos em todo o estado, aprovaram a posição na sua reunião anual em Anaheim sexta-feira. É a primeira grande associação médica do país para exortar a legalização da droga, de acordo com um porta-voz do grupo, que disse que o maior número de membros foi notificado neste sábado.

Dr. Donald Lyman, o médico de Sacramento que escreveu a nova política do grupo, atribuiu a mudança à frustração crescente com a lei da Califórnia sobre a maconha medicinal, o que permite o uso de cannabis com a recomendação de um médico. Que, segundo ele, criou uma situação insustentável para os médicos: decidir se deve dar aos pacientes uma substância que é ilegal sob a lei federal.

uma posição desconfortável para os médicos", disse ele. uma questão aberta se a cannabis é útil ou não. Essa pergunta só pode ser respondida, uma vez que a maconha for legalizada e mais pesquisa for feita. Então, e só então, podemos saber o que é útil para a medicina".


Leia mais em: http://www.latimes.com/la-me-doctors-marijuana-20111016,0,179189.story


Medical marijuana dispensary

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Pirulito em forma de folha de maconha gera polêmica nos EUA

Doce foi considerado 'irresponsável' por ativistas antidrogas.
Fabricante disse que seu objetivo é fazer campanha a favor da substância.

A assessora parlamentar Felicia Williams mostra pirulito em forma de folha de maconha em Buffalo, no estado americano de Nova York. O doce, que está à venda nas lojas do país, não é feito de marijuana, mas provocou polêmica. Políticos e ativistas antidrogas afirmaram que o Pot Pops tem influência negativa nas crianças e é 'irresponsáve'. O pirulito é fabricado pela Kalan LP, de Lansdowne, na Filadélfia. Segundo seu presidente, Andrew Kalan, o objetivo é fazer campanha pela legalização da maconha.
FONTE:     http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/pirulito-em-forma-de-folha-de-maconha-gera-polemica-nos-eua.html

A assessora parlamentar Felicia Williams mostra pirulito em forma de folha de maconha em Buffalo, no estado americano de Nova York. O doce, que está à venda nas lojas do país, não é feito de marijuana, mas provocou polêmica. Políticos e ativistas antidrogas afirmaram que o Pot Pops tem influência negativa nas crianças e é 'irresponsáve'. O pirulito é fabricado pela Kalan LP, de Lansdowne, na Filadélfia. Segundo seu presidente, Andrew Kalan, o objetivo é fazer campanha pela legalização da maconha (Foto: AP)

sábado, 8 de outubro de 2011

Maconha E Pôquer On-Line podem salvar a economia nos EUA

O deputado Jared Polis, eleito deputado pelo Colorado, criticou a falta de criatividade e a ortodoxia do presidente Barack Obama.

Polis afirma que tem a fórmula ideal para aumentar as entradas fiscais sem assaltar o bolso do norte-americano. Chega de o contribuinte se sacrificar quando outras fontes existem para arrecadação, ressaltou Polis.


Perguntado sobre a existência de porta de saída para a crise econômica norte-americana, Polis sustentou que o “pôquer on-line” e a “legalização da maconha”, devidamente tributadas, representam solução ideal, pois sem sacrifício para o cidadão.


Segundo Polis, só a tributação do jogo on-line aportaria aos cofres públicos bem mais de US$ 42 bilhões em dez anos. Para Polis, trata-se de “uma fórmula para aumentar as entradas sem aumentar os tributos em geral”.

As mesas verdes on-line, com provedores instalados em paraísos fiscais, faturam um dinheirão com o jogador virtual e o cartão de crédito é usado nas vertentes “débito” e “crédito”.


Para se ter ideia, um levantamento recente na Itália – onde 20% da população está na faixa acima dos 65 anos de idade – mostrou que, em 15 dias (a contar de 18 de julho passado) de jogatina on-line, o movimento foi de 350 milhões de euros. E trata-se de pôquer na versão “cash”, ou seja, com dinheiro durante todo o jogo.


Com relação à liberação do uso da maconha, o deputado democrático Jared Polis não tem uma estimativa de quanto seria a arrecadação. E esqueceu de dizer se a tributação seria apenas para uso lúdico (recreativo), ficando fora o uso medicinal. Também nada disse sobre imposto de valor agregado (iva) em áreas de cultivo não-residencial.


PANO RÁPIDO. Jared Polis suplanta, em termos de se apropriar de bandeiras alheias como próprias, o brasileiro Fernando Henrique Cardoso, que ainda não pensou na jogatina virtual, que também vicia.


Wálter Fanganiello Maierovitch

 
     JARED POLIS

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Suprema Corte do Chile autoriza cultivo de maconha medicinal

     A Suprema Corte do Chile revogou nesta sexta-feira uma proibição do estatal Serviço Agrícola e Pecuário (SAG) para o cultivo com fins medicinais de maconha e autorizou a plantação de cannabis em um prédio do sul do país, informou o Poder Judiciário.
      "A Suprema Corte acolheu um recurso de proteção apresentado contra uma decisão do Serviço Agrícola e Pecuário (SAG), que revogou uma permissão para o cultivo de cannabis sativa com fins medicinais", disse um comunicado oficial.
      Em decisão unânime, a Terceira Sala da Suprema Corte acolheu a ação cautelar (o recurso de proteção) apresentada pela empresa agrícola afetada, afirmando que o SAG violou o direito de igualdade diante da lei por revogar "uma permissão inicial outorgada sem a realização de uma audiência prévia na qual se permita expor argumentos".
    O SAG tinha autorizado em março passado o cultivo e a colheita de cannabis, mas posteriormente revogou a autorização após uma série de consultas com outros órgãos públicos.
"Estamos plenamente satisfeitos com a decisão. Houve um equívoco na resolução do SAG e, portanto, fica aberta a possibilidade de o SAG dar cumprimento agora a essa omissão", disse Pablo Stevens, advogado da empresa afetada.
     Stevens completou que a empresa analisará se utiliza a permissão para iniciar a plantação de maconha, enquanto o SAG não tinha emitido declarações.















     
 Fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/suprema-corte-do-chile-autoriza-cultivo-de-maconha-para-uso-medicinal.html

Senhores políticos do Brasil, seremos o último país da América Latina a rever esta lei que só representa perigo a sociedade, acorda Brasil está no hora de rever suas leis.

sábado, 1 de outubro de 2011

New York Muda Regra De Posse De Maconha

De acordo com uma ordem interna emitida no final do mês de setembro pelo comissário de polícia Ray Kelly, do Departamento de Polícia de Nova Iorque (NYPD), e divulgada pelo jornal New York Post, as pessoas não poderão mais ser presas por posse de maconha se a erva não estiver às vistas do público. 

Posted Image        A ordem interna determina que a polícia pare de fazer detenções por pequenas quantidades de maconha, a menos que a cannabis esteja sendo exibida em público. Um porta-voz da polícia confirmou a ordem de operações e disse que a posse de maconha em público é uma contravenção e crime de prisão, mas a maconha descoberta durante uma busca policial constitui uma violação punível com uma multa.
          A questão de pessoas sendo presas por posse de maconha em público após serem indicadas por policiais a esvaziar seus bolsos tem sido criticada pela mídia americana, além de ter sofrido também duras críticas de grupos de direitos civis.
       A ordem de operações, cuja a cópia foi obtida pela estação de rádio pública WNYC, disse que questionamentos têm sido levantados sobre o tratamento de certas prisões por posse de maconha e que os policiais não podem fazer uma prisão se ela não foi exposta ao público.“A ordem de Ray Kelly deve resultar em dezenas de milhares menos prisões de maconha a cada ano “, disse Ethan  Nadelmann, diretor executivo da Drug Policy Alliance, grupo que defende a reformulação das leis e drogas.
       Em 2010, a polícia de Nova Iorque fez 50.383 prisões por porte de maconha envolvendo casos onde a erva foi usada ou estava em posse de pessoas em público. O total foi o segundo maior na história da cidade e representa um aumento de mais de 5.000 por cento em comparação ao ano de 1990, quando a polícia relatou menos de 1.000 prisões por posse de pequenas quantidades de maconha.
        No ano de 2008 um estudo divulgado pelo New York Civil Liberties Union estimou que as detenções relacionadas à maconha em Nova Iorque custaram aos contribuintes da cidade entre US $ 50 milhões e US $ 90 milhões anuais.
Veja três décadas de prisões por posse de maconha em Nova Iorque:


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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fernando Henrique Cardoso fala a Terra TV sobre "Quebrando Tabu"

Canabidiol (CBD) reduz a dor da quimioterapia

      Estudo publicado no Anesthesia & Analgesia mostrou que o canabidiol, um extrato de maconha, pode ser um tratamento promissor na prevenção das dores causadas pela quimioterapia com paclitaxel.
      Pesquisadores da Temple University School of Pharmacy, na Filadélfia, nos Estados Unidos, afirmam que o uso do canabidiol diminui as dores e inflamações ratos. Em camundongos fêmeas, a substância reduziu a neuropatia, que é uma complicação potencialmente grave que capaz de impedir que os pacientes recebam todo tratamento quimioterápico.
      O paclitaxel é utilizado no tratamento de câncer de mama em estágio avançado e de câncer de ovário. A droga pode causar danos nos nervos (condição conhecida como neuropatia), o que, por sua vez, pode provocar dores, dormência e formigamento.
     Durante o estudo, camundongos machos e fêmeas foram tratados com paclitaxel e monitorados para evidências de neuropatia. Os resultados mostraram que a droga induziu respostas anormais para dor principalmente nas fêmeas. Contudo, quando tratadas com o canabidiol antes do paclitaxel, não foi observada dor anormal.
     A partir da descoberta, os cientistas constataram que o canabidiol tem efeito preventivo da dor, e que esse efeito era permanente ao longo do tratamento, uma vez que os nervos não foram danificados. Entretanto, são necessários mais estudos para avaliar o efeito do canabidiol em seres humanos antes de ele ser recomendado para prevenção de neuropatias. 


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

RBS TV Santa Catarina parabéns pela informação de grande qualidade.

É isso que precisamos que as emissoras de televisão apresentem ao povo, informação e conhecimento sobre o tema, para que todos possam esclarecer-se mais sobre este tema tão polêmico e tão necessário que é a legalização da maconha, o estado não pode negar tratamento as pessoas que precisam dele, e neste caso a pesquisa mostra que a maconha pode ajudar no tratamento pós traumático, reflitam, mais uma vez parabéns a RBS TV de Santa Catarina.

sábado, 24 de setembro de 2011

Rússia pode legalizar a maconha para uso agrícola, industrial

     A Rússia pode em breve autorizar o cultivo de cânhamo - também conhecida como cannabis sativa - para as necessidades agrícolas e industriais, Serviço de Controle da Rússia Federal drogas, Rússia pode em breve autorizar o cultivo de cânhamo - também conhecida como cannabis sativa - para as necessidades agrícolas e industriais, disse na sexta-feira o Serviço de Controle de Drogas da Rússia.
     Em 28 de setembro, o Comite Estatal Anti-drogas do país vai decidir se permite o cultivo de cânhamo, atualmente proibido na Rússia.
     A Rússia era um produtor líder mundial de cânhamo, utilizado como fonte de petróleo, alimentos, fibras, habitação e materiais industriais, até 1961 quando a União Soviética ratificou a Convenção Única sobre Entorpecentes que declarou cannabis - juntamente com a heroína - uma droga altamente tóxica.
     Em 2007, o governo relaxou a legislação sobre o plantio de cânhamo.
     A Rússia estima que pelo menos um milhão de hectares de cannabis ilegal é plantada principalmente na periferia do país, na região do Mar do Extremo Oriente e preto. Cerca de 2.000 hectares são usados ​​para cultivar o cânhamo, disse um funcionário do Comite Estatal Anti-drogas.
     O funcionário disse que um renascimento do uso do cânhamo industrial ajudará a "criar novos empregos e reduzir as tensões sociais nas regiões, que são abundantes com cannabis silvestres  sendo ilegal."

Leia a matéria completa em:
http://en.ria.ru/russia/20110923/167070332.html 

 Russia may legalize cannabis for agriculture, industrial use

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A polícia entrega suas armas!

     A Coordenadoria de Polícia Pacificadora da Polícia Militar do Rio de Janeiro e o Viva Rio, divulgam a Declaração do Rio de Janeiro, assinada por 30 policiais de diferentes lugares do mundo e do Brasil, com propostas de práticas preventivas em relação às drogas a serem incorporadas ao trabalho policial. O documento é resultado de debates e trocas de experiências realizados no Encontro Estratégico sobre Segurança Pública e Políticas de Drogas, que aconteceu de 19 a 21 de setembro no Rio de Janeiro e reuniu mais de 30 policiais e profissionais de Segurança Pública de 18 países. “Ao invés de lutar a fogo e sangue pela fantasia de um mundo sem drogas, queremos trabalhar com metas mais objetivas, pela redução de seus efeitos nocivos, seja para o indivíduo ou para a coletividade”, dizem os participantes do Encontro.
Leia a íntegra da Declaração do Rio de Janeiro:
     Reunidos no Rio de Janeiro, a convite da Coordenadoria de Polícia Pacificadora da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o Viva Rio, apresentamos aqui as nossas conclusões. Somos profissionais de segurança pública procedentes de dezessete países (Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Holanda, México, Nicarágua, Peru, Portugal, Reino Unido, Suíça e Uruguai) e estão conosco algumas autoridades que inovaram a política de drogas em países como Portugal e Uruguai. Reunimo-nos para repensar as políticas de repressão ao comércio e ao uso de drogas ilícitas, das quais participamos em grande parte de nossas vidas. Preocupa-nos o pouco rendimento de tantos anos de luta, como se estivéssemos condenados a girar num círculo vicioso. Preocupa-nos, ainda mais, certas consequências negativas, que muito nos têm custado em recursos e vidas. Reafirmamos a necessidade da repressão rigorosa ao crime organizado, à lavagem de dinheiro e à corrupção, mas já não nos satisfazemos com a doutrina da “Guerra às Drogas”. Buscamos outras abordagens, mais eficazes e mais construtivas.
     As decisões individuais que levam ao uso indevido de drogas resultam de fatores complexos, psíquicos e sociais, que envolvem os indivíduos desde a infância e que se acentuam na adolescência. A família, a fé religiosa, a escola, a comunidade, estão todas implicadas, mas em muitos países a política atual despeja o problema na polícia e no sistema penal. Ressentimos esta situação, que nos coloca diante de ameaças perversas, à nossa vida e à alheia, à nossa moral e à imagem de nossas corporações. Não é justa e não enfrenta o problema em sua raiz. Uma polícia cidadã, numa sociedade democrática, deve servir a objetivos mais inteligentes e mais consequentes, inclusive no cumprimento da lei.
      A experiência das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro merece a atenção da comunidade internacional. Ela não abandona a luta ao crime organizado. Ao contrário, cresce sobre ele, reconquista territórios e reduz a violência armada. O uso legal da força e o policiamento de proximidade trabalham de maneira coordenada. Por outro lado, não deixa tudo por conta da polícia.   Ao contrário, promove investimentos sociais e econômicos, em programas de urbanização das favelas e de integração da cidade. Abre-se, por fim, a uma ampliação dos serviços de saúde na comunidade, numa estratégia de redução dos danos causados pelo uso de drogas lícitas e ilícitas.
     Sabemos que a experiência do Rio enfrenta ainda graves desafios. Preocupa-nos, por exemplo, a sua sustentabilidade. Ela nos anima, contudo, a considerar outros exemplos, como a descriminalização das drogas em Portugal, Holanda e Uruguai; a venda da maconha para fins medicinais em dezessete estados dos EUA; a política de redução de danos e modelos terapêuticos, como na Suíça, na Alemanha, Reino Unido, Canadá e na Austrália. Realçamos a importância de programas multidisciplinares de reinserção de jovens em situação de risco e em conflito com a lei, como na Nicarágua e no Peru; os programas preventivos, como o DARE e o PROERD, importantes na experiência das polícias da América Latina, e as práticas educacionais, como o Centro de Integração Juvenil no México. Todos os participantes deste encontro têm boas práticas a relatar. São exemplos que merecem ser difundidos, com os devidos ajustes à realidade de cada país. Demonstram, em seu conjunto, que nós policiais precisamos ser mais bem preparados para a abordagem do consumo de drogas.
     Apesar das dificuldades, que são muitas, compartilhamos um otimismo realista de que é possível superar os malefícios criados pela chamada “Guerra às Drogas”. Ao invés de lutar a fogo e sangue pela fantasia de um mundo sem drogas, queremos trabalhar com metas mais objetivas, pela redução de seus efeitos nocivos, seja para o indivíduo ou para a coletividade. Convocamos nossos colegas de profissão, profissionais da segurança pública, a se dedicarem ao tema com coragem e a se aproximarem dos demais setores do governo e da sociedade que dele devem se ocupar.
      No Dia Internacional da Paz, 21 de Setembro de 2011, assinam:
Alejandro Silva (Nicarágua) – pesquisador da organização Terres des Hommes;
Daniel Llaury (Peru) – Criador do Módulo Especializado em Atenção a Adolescentes em Delegacias, da Polícia Nacional do Peru;
Erlinda Castillo (Nicarágua) – diretora de Assuntos Juvenis da Polícia e do Centro Distrital de Desenvolvimento para Jovens em Risco;
Flávio Alves (Portugal) – Superintendente da Polícia de Segurança Pública e Diretor do Departamento de Investigação Criminal;
Hans Van Duijn (Holanda) – ex-Presidente da União Holandesa de Polícia;
Hugo Ramirez (El Salvador) – Subdiretor de Segurança Pública de El Salvador;
Jack Cole (EUA) – ex-Diretor Executivo do Law Enforcement Against Prohibition (LEAP) e ex-policial infiltrado em operações contra o tráfico de drogas;
João Goulão (Portugal) – Diretor do Instituto de Drogas e Toxicodependência – IDT;
Joaquim Pereira (Portugal) – Diretor da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE);
Jorge da Silva (Rio de Janeiro, Brasil) – professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro;
Juan Sonoqui Martinez (México) – Instrutor DARE da Polícia Preventiva de Cajeme, Sonora;
Luciene Magalhães (Minas Gerais, Brasil) – Presidente do Fórum Brasileiro de Segurança

Pública;
Luis Mauricio Lermanda (Chile) – Chefe da Seção de Pessoal e Logística do Departamento de Drogas dos Carabineiros do Chile;
Melissa Jardine (Austrália) – policial aposentada pela Polícia de Victoria e pesquisadora em redução de danos do Nossal Institute;
Milton Romani (Uruguai) – Embaixador do Uruguai para assuntos internacionais em política de drogas e Direitos Humanos;
Nairo Lopez Riaño (Colômbia) – Chefe da Polícia Judicial do departamento do Atlântico;
Neill Franklin (EUA) – Diretor Executivo do Law Enforcement Against Prohibition – LEAP;
Nicole Turner (Austrália) – Coordenadora da Rede Law Enforcement and Harm Reduction – LEAHRN;
Orlando Zaccone (Rio de Janeiro, Brasil) – delegado titular da 18ª Delegacia Policial e ex-Chefe de Controle de Presos da POLINTER;
Plauto Roberto (Ceará, Brasil) – Coordenador do projeto de implantação do centro de recuperação para profissionais de Segurança Pública;
Reinaldo Correa (São Paulo, Brasil) – delegado da Divisão de Prevenção e Educação do DENARC/SP;
Robson Rodrigues (Rio de Janeiro, Brasil) – Coordenador das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP);
Roger Flury (Suíça) – analista de drogas da Polícia Criminal Federal da Suíça;
Rubem Cesar Fernandes (Rio de Janeiro, Brasil) – Diretor-Executivo do Viva Rio;
Rubens Rebuffo (Argentina) – Chefe da Divisão de Operações Telemáticas da Polícia de Neuquén, Argentina;
Sônia Dall’Igna (Rio Grande do Sul, Brasil) – Diretora do Departamento de Prevenção e Educação do DENARC-RS;
Thomas Zosel (Alemanha) – Detetive-Chefe do escritório para assuntos de drogas de Frankfurt;
Tom Lloyd (Reino Unido) – ex-Chefe de Polícia de Kent e consultor do Consórcio Internacional de Política de Drogas (IDPC);
Wagner Coutinho (Alagoas, Brasil) – policial militar de Alagoas e criador de módulo escolar sobre prevenção ao uso indevido de drogas, Direitos Humanos e cidadania;
Wilson Maldonado (Guatemala) – policial da Divisão de Análise de Informação Antinarcótica (DAIA);
Yony Mezquita (Uruguai) – oficial da Divisão de Ordem Pública da Unidade de Polícia de Montevidéu.

 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Primavera Verde 2011

Ai galera hoje dia 21 de setembro é dia da árvore, e a Rádio Legalize está pelo segundo ano consecutivo com uma campanha muito bacana. Plante a esperança, plante a paz, plante o verde...

 
 
quarta-feira 21, setembro, 2011 00:34

Primavera Verde 2011

Postado por mouchoque em Eventos
Pelo segundo ano consecutivo a Rádio Legalize cultiva essa idéia. No dia da árvore vamos deixar as ruas, quintais, canteiros, jardins, terrenos baldios, enfim, o ambiente mais verde e saudável. Para fazer isso é s´germinar uma semente ou plantar uma muda de alguma planta em algum desses lugares citados ou onde for mais necessário e conveniente.
No ano passado tivemos alguns vídeos e fotos da galera que aderiu ao movimento. Quando plantar coloque uma plaquinha com a hastag #PrimaveraVerde e tire uma foto ou filme para a gente postar aqui posteriormente.
Aproximadamente 500 pessoas já marcaram presença no evento, não fique parado e dê um presente para natureza.
Lembrem-se onde há verde, há vida! Continue plantando!
LINK PARA O SITE E CAMPANHA PRIMAVERA VERDE: http://www.radiolegalize.com/blog/?p=2525

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Presidente do México insinua apoio à legalização das drogas

Por Dave Graham
       NOVA YORK (Reuters) - O presidente mexicano, Felipe Calderón, aumentou na segunda-feira a pressão sobre os Estados Unidos para que controlem a demanda por drogas ilícitas, insinuando que a legalização delas poderia ser necessária para enfraquecer os cartéis do narcotráfico.
       Dezenas de milhares de pessoas morreram no México desde que Calderón tomou posse, em dezembro de 2006, e mobilizou as Forças Armadas para combater o narcotráfico. Em discurso às entidades Sociedade das Américas e Conselho das Américas, em Nova York, o presidente mexicano disse que seu país está pagando o preço pela proximidade com os EUA, maior mercado consumidor de drogas ilícitas no mundo.
      "Estamos vivendo no mesmo edifício. E nosso vizinho é o maior consumidor de drogas no mundo. E todos querem lhe vender drogas através das nossas portas e janelas", declarou.
      "Devemos fazer de tudo para reduzir a demanda por drogas", acrescentou Calderón. "Mas se o consumo de drogas não puder ser limitado, então quem toma as decisões deve buscar mais soluções - incluindo as alternativas de mercado - para reduzir os lucros astronômicos das organizações criminais."
      Ele não entrou em detalhes, mas as declarações parecem apontar para uma flexibilização na atitude de Calderón perante as regulamentações governamentais do mercado de drogas, o que poderia limitar o poder dos cartéis, ao cortar seus lucros.
     Nos EUA, 16 Estados e o Distrito de Columbia (onde fica a capital) já autorizam o uso medicinal da maconha, mas o governo federal não reconhece a autoridade dos Estados para isso, e considera ilegais os pontos de venda dessa droga.
     A maconha está se convertendo na droga preferida dos adultos dos EUA enquanto o uso de metanfetaminas e cocaína está diminuindo, segundo uma recente pesquisa nacional.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/09/20/presidente-do-mexico-insinua-apoio-legalizacao-das-drogas-925402381.asp#ixzz1YUvwPXb2
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domingo, 18 de setembro de 2011

O número de famosos ligadas a erva aumenta.


Marcas da vida de Cássia Kis Magro

Aos 53 anos, atriz já fez muitas loucuras na vida e agora vive um amor capaz até de mudar seu nome


POR GUILHERME SCARPA
Rio - Ela garante que não tem nada a ver com numerologia a transformação de sua assinatura. “Não sou ligada nessas coisas. Quando era adolescente, gostava de astrologia, experimentações. Foi quando tomei chá de cogumelo, fumei maconha. Inclusive, acho que todo mundo deveria tomar um chá ou fumar um baseado, pelo menos uma vez na vida”, instiga Cássia Kis Magro, que retirou um ‘s’ do sobrenome — na verdade, o Kiss é que era uma invenção — e adotou mais um, o do marido, para viver Dulce, em ‘Morde & Assopra’. “Quis colocar o Magro porque amo, adoro a família do João (Baptista Magro)”, confessa.

Leia mais em: http://odia.terra.com.br/portal/diversaoetv/html/2011/9/marcas_da_vida_de_cassia_kis_magro_192926.html

 

 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

1º Festival da Cultura Canábica

http://www.mogitronic.com.br/wp-content/uploads/2011/09/Organizadores-pedem-para-os-convidados-n%C3%A3o-consumirem-maconha-na-festa-porque-suspeitam-que-haver%C3%A1-pol%C3%ADcia-no-local..jpg 
A reitoria da PUC-SP suspendeu as atividades administrativas e acadêmicas no campus Monte Alegre nesta sexta-feira. A medida foi tomada pelo reitor Dirceu Mello após estudantes divulgarem a realização do 1º Festival de Cultura Canábica – o nome do evento faz alusão à cannabis, gênero da planta que dá origem à maconha.

Mello ainda proibiu a circulação de pessoas não autorizadas pela reitoria pelos edifícios Cardeal Motta e Bandeira de Mello. O reitor cita, em sua decisão, uma série de determinações legais e políticas públicas que visam combater o consumo de álcool e drogas. Na festa, a cerveja seria vendida a 1,50 real e a cachaça, a 1 real.

O festival, que teria a participação de bandas adeptas da legalização do uso da maconha, deveria atrair, segundo a reitoria, de 4 000 a 6 000 pessoas. Mello afirma que outras festas universitárias motivaram reclamações de vizinhos do campus.

Ainda conforme a reitoria, a divulgação do evento fez com que as autoridades do 23º Distrito Policial de São Paulo, em Perdizes, abrissem uma investigação. O festival é apoiado por um site que vende camisas com estampas exaltando locais onde o consumo da droga é regulamentado. A página também comercializa papéis de seda e bongs, geralmente utilizados no consumo do entorpecente. A decisão do reitor foi publicada na página da PUC-SP na internet. A reportagem não localizou, na noite desta quinta-feira, os organizadores do evento.

Porque sempre que o assunto é cannabis a proibição é a primeira opção??
LIBERDADE DE INFORMAÇÃO JÁ

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mais um nome - DJAVAN

Cantor, que lança DVD "Ária ao Vivo", fala ao iG também sobre outras drogas e nega que esteja com Parkinson. Veja vídeo e galeria de fotos

Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro | 15/09/2011

iG: Este ano é marcado pelas passeatas favoráveis à maconha, incluindo um filme que reacendeu o debate. Você é a favor da legalização da maconha?
DJAVAN:
Não adianta buscar parâmetros na Holanda, em outros países. Cada nação tem sua realidade. Não basta mudar uma nova legislação, mas é questão de educação. Comprar maconha e fumar em qualquer lugar é questão de liberdade. Seria bom que acontecesse, mas é preciso que haja restruturação em toda a sociedade.
iG: Você fuma, gosta de maconha?
DJAVAN:
Total (dá uma gargalhada)! É muito bom. Nunca tive envolvimento com drogas, nunca cheirei cocaína. Mas, agora, a maconha sim, já fumei várias vezes. Fumo eventualmente. Mas não tenho o hábito de comprar e fumar sempre.
iG: O que pensa sobre a associação da maconha com a violência urbana?
DJAVAN:
A violência que decorre da maconha não é pelo consumo, mas pela venda. O poder que o tráfico tem vem da venda, é este poder que gera a violência. O consumo também tem que ter responsabilidades. A sociedade precisa estar respaldada com leis condizentes com a liberdade proposta por esta ideia de legalidade.
iG: Não estamos então preparados para a legalização nos moldes atuais?
DJAVAN:
Antes da legalização, tem que fortalecer a educação, tem que mudar as leis, para que a sociedade esteja preparada para isso. Não saberia te dizer se basta liberar, se isso resolve a violência.
iG: A seu ver, quando a droga deixou de ter a conotação poética dos anos 70 e passou a ser problema médico?
DJAVAN:
Quando a droga, no caso especifico da maconha, passou a representar um poder inominável, a coisa começou a mudar. Antes era mais romântica. Maconha sempre foi vendida e despertou algum lucro. Mas surgiram os cartéis, criaram uma indústria superequipada, afeita a produzir e lucrar cada vez mais. Hoje é uma estrutura industrial, como outra qualquer. Aí a coisa tomou o rumo da violência e confusão em todas as sociedades do mundo.
iG: Já experimentou outras drogas?
DJAVAN:
Não, nada. Só álcool. Como te falei, vinho é o que bebo. Nem cerveja, detesto. Não tomo refrigerante, uísque, nada.

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/djavan+sobre+maconha+e+muito+bom+fumo+eventualmente/n1597210746119.html

E ai Senhores Proibicionistas??? Como fica agora???
 E o mito da porta de entrada?? Um homem velho como o Djavam fuma eventualmente a muito tempo e nunca experimentou outras drogas, vinho e maconha apenas.
 Vejamos, várias pessoas inteligentes estão tentando mostrar que o ruim da droga é a proibição, esta sim gera a violência, expõe as pessoas de qualquer idade as drogas que podem ser comprada ilegalmente.
 VAMOS DAR UM BASTA NESSA GUERRA QUE SÓ GERA MORTES E MAIS DINHEIRO E PODER PARA O SUBMUNDO DO CRIME!!!!!!
Precisamos urgente de uma nova política sobre drogas, a sociedade clama por paz.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Mais Uma Aplicação Medicinal Para A Maconha

Por: Célio Yano
Publicado em 05/09/2011 | Atualizado em 05/09/2011


Uma erva conhecida pela humanidade há mais de 4 mil anos e que tem uma série de aplicações medicinais comprovadas se mostrou promissora também no tratamento de sequelas emocionais causadas por traumas. O efeito é produzido pelo canabidiol, substância presente na maconha (Cannabis sativa) e que pode substituir vários medicamentos usados em tratamentos psicológicos, evitando seus efeitos colaterais.
O potencial de uso de C. sativa para a atenuação de traumas foi apontado recentemente pela equipe liderada pelo farmacologista Reinaldo Takahashi, no Laboratório de Psicofarmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os pesquisadores utilizaram um modelo experimental comum em estudos que trabalham com estresse pós-traumático, que consiste em provocar traumas em camundongos por meio de choques elétricos sutis nas patas.
“Além de não produzir melhora clínica em todos os pacientes, os medicamentos hoje disponíveis podem causar efeitos colaterais”

“Quando colocado novamente no ambiente em que levou o choque, mesmo vários dias após o trauma, o animal responde autonomamente com um estado de ‘congelamento’, ou seja, fica imóvel”, conta Takahashi. Em termos neurológicos, a resposta é a mesma apresentada por uma pessoa que, após ser assaltada ou sofrer um acidente de trânsito, sente medo ao passar pelo local onde enfrentou a situação traumática.
Para tratar esse tipo de transtorno, geralmente o paciente é exposto várias vezes ao mesmo ambiente e deixa de ter sintomas de ansiedade com a ajuda de antidepressivos. “Mas, além de não produzir melhora clínica em todos os pacientes, os medicamentos hoje disponíveis podem causar efeitos colaterais”, diz o pesquisador.
No laboratório da UFSC, o doutorando em farmacologia Rafael Bitencourt descobriu que, ao receber doses de canabidiol, animais com memória traumática tiveram os sintomas de ansiedade reduzidos graças à interação entre o sistema corticosteroide, importante na regulação do metabolismo, com o sistema endocanabinoide.

A produção, pelo cérebro, de substâncias endocanabinoides (que têm esse nome por se assemelhar a componentes da maconha, mas de origem endógena) é que facilitaria o processo de reaprendizado emocional. Takahashi explica ainda que o canabidiol não tem os efeitos colaterais dos medicamentos utilizados hoje no tratamento de traumas.

Segundo o pesquisador, desde a Antiguidade há relatos de usuários de maconha sobre os efeitos do canabidiol na extinção de memórias aversivas, o que direcionou algumas investigações farmacológicas.
“Em um congresso internacional recente ouvi relatos de veteranos de guerra norte-americanos sobre melhora no quadro de transtorno de estresse pós-traumático quando fumavam maconha”, conta. Mas ele ressalta que, como ex-combatentes podem usar várias drogas simultaneamente, não é possível dizer se o efeito é consequência direta de C. sativa.

Pesquisas com maconha

Estudos feitos em diversos países apontam que o canabidiol, que representa mais de 40% dos extratos de C. sativa, é eficaz no tratamento de depressão, esquizofrenia, epilepsia, transtorno bipolar e até leucemia e doenças neurodegenerativas, como mal de Alzheimer, além de ajudar a conter inflamações e controlar a pressão arterial.
O canabidiol é eficaz no tratamento de depressão, esquizofrenia, epilepsia, transtorno bipolar e até leucemia e doenças neurodegenerativas

Os efeitos psicoativos da maconha, que alteram temporariamente a percepção, o humor, o comportamento e a consciência de quem a consome, estão ligados sobretudo a outro canabinoide presente na erva: o tetraidrocanabinol (THC, na sigla em inglês).

Mas mesmo o THC apresenta efeitos de interesse medicinal. O Sativex, medicamento indicado no tratamento de esclerose múltipla, lançado em 2005 no Canadá, por exemplo, tem como princípio ativo uma combinação de THC e canabidiol. Outros dois medicamentos que utilizam o princípio ativo da maconha ajudam pacientes a conter náuseas e vômitos durante tratamentos quimioterápicos.
Na UFSC, além do efeito contra memórias traumáticas, Takahashi orienta estudos com o canabidiol que avaliam o potencial da substância no tratamento de dependência de morfina e na proteção do sistema nervoso em animais com doença de Parkinson.

Restrições

“Considerando que C. sativa tem cerca de 400 constituintes químicos e mais de 80 fitocanabinoides, é possível identificar outros compostos de interesse farmacológico”, diz o pesquisador. Mas ele ressalta que a dificuldade de trabalhar com substâncias psicotrópicas impede que pesquisas com outros compostos da maconha avancem no nosso país.

“As exigências para importar essas substâncias de países onde a produção é permitida são tão grandes, que muitos pesquisadores na área de drogas de abuso desistem de trabalhar com certos compostos”, diz Takahashi. “No caso do canabidiol, o aspecto crucial que permite sua importação é o fato de ele não ser considerado psicoativo.”
No Brasil, a lei 11.343, de 2006, proíbe “em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas”. Conforme a legislação, a União pode autorizar o cultivo de maconha “exclusivamente para fins medicinais ou científicos”, “em local e prazo predeterminados” e “mediante fiscalização”.

Célio Yano
Ciência Hoje On-line/ PR


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Lenny Kravitz revelou que já fumou tanta maconha que provavelmente passou metade de sua vida chapado. Em entrevista à revista Rolling Stone, o músico comentou sobre sua fixação na erva, e sobre seu novo trabalho.

  
Em entrevista dada a revista Roling Stone, Lenny Kravitz fala ao repórter Austin Scaggs que ao perguntar ao cantor sobre qual foi sua idéia em colocar um relógio mostrando 4:20 no seu novo vídeo "Stand", o cantor responde:
        "-Fui em mesmo que deu a idéia, eu achei que seria engraçado."
 O repórter continua e pergunta se ele seria um grande apreciador da erva.
 Sua resposta foi:
     "-Cara, eu era provavelmente o maior deles ao lado de Bob Marley. Para ser bem sincero, isto ocorreu a partir de quando eu tinha 11 até uns 12 anos atrás. Acordava, bocejava, fumava um baseado, e voltava para a cama. Agora eu vou fumar de vez em quando. A vida é simplesmente muito intensensa."  
Veja a entrevista completa em http://www.rollingstone.com/music/news/lenny-kravitz-on-recording-his-new-album-in-the-bahamas-20110902

 

sábado, 3 de setembro de 2011

EUA NEWS - Projeto no Congresso Americano visa descriminalizar a maconha

Pela primeira vez na história dos Estados Unidos parlamentares introduziram um projeto no Congresso Federal que visa acabar com a criminalização, em nível federal, do uso pessoal da maconha. Este é um avanço notável na atual luta pela descriminalização da planta

         Intitulado “Ending Federal Marijuana Prohibition Act of 2011 “ (Acabando com a proibição federal da maconha)” o projeto proíbe o governo federal de agir judicialmente contra americanos adultos que usam ou portam maconha, removendo a planta, e seu principal constituinte psicoativo, o THC, das substâncias controladas pela Lei Federal de 1970. Sob a lei atual, todas as variedades da planta da marijuana são definidas como ilícitas. São substâncias controladas, definidas como possuindo “um elevado potencial de abuso”.
        O projeto recente levado ao congresso marca, pela primeira vez, uma movimentação dos membros do parlamento para introduzir na legislação uma lei para eliminar a criminalização da maconha, em nível federal, desde a aprovação da chamada Marihuana Tax Act of 1937, que criminalizou o uso, posse e comercialização da maconha.
        A aprovação desta medida serviria para eliminar o conflito existente entre a lei federal e as leis dos estados que permitem o uso limitado de maconha sob supervisão dos médicos. A lei também permitiria que os governos estaduais que desejam legalizar e regulamentar o uso responsável, posse, produção e distribuição de maconha para todos os adultos sejam livres para fazê-lo sem a interferência do governo federal.
       Vamos acompanhar o desenrolar dos debates para a aprovação desta lei, que pode ser um precedente mundial sobre o assunto.



Vamos agora vai em galera, se os Estados Unidos reverterem essa política irracional de combate as drogas, não vejo razão para o resto do planeta continuar com isso, tendo em vista que foram os EUA que criaram todo esse sitema doentio de combate as drogas. A nossa vitória não será por acaso.

URUGUAY - DEBATE NACIONAL SOBRE DROGAS. CLUBES DE CULTIVADORES GENERARIAN 750 PUESTOS DE TRABAJO

Uruguay: 60.000 uruguayos  consumen marihuana a diario

          Proponen asociaciones civiles sin fines de lucro registradas en el Ministerio de Cultura. Sus defensores afirman que alejarían al consumidor de las "bocas" y del mercado negro. La propuesta fue lanzada en el Debate Nacional sobre Drogras que se realiza en la Intendencia de Montevideo.
Los clubes de cultivadores de cannabis (marihuana) serían asociaciones civiles sin fines de lucro dentro del proyecto de ley de despenalización del cultivo de esta planta. Los impulsores ven a estas organizaciones como la mejor forma de alejar a los consumidores de los narcotraficantes, mejorar la calidad de lo que se consume, hacer mejores seguimientos del consumo responsable y además ser auditables para el control de las autoridades.
Se estima que en Uruguay hay unos 150.000 consumidores de marihuana y que de ellos unos 60.000 lo hacen todos los días. Los impulsores de estos clubes aseguran que además generarán puestos de trabajo, ya que los cultivos necesitan estar atendidos las 24 horas. Por esto también el Estado tendrá una recaudación por los aportes patronales. Serían unos 750 puestos de trabajo y unos 50.000 dólares al año de aportes, según una estimación primaria sobre la cantidad de clubes que se formarían a partir de aprobada la ley.
"Que sean auditables es muy importante, porque se puede controlar cuánto se produce, cuánto se fuma, establecer estudios sobre si aumenta el consumo, etc", comentó Juan Vaz, de la organización Planta Tu Planta. "Estos clubes de cultivadores en Uruguay ya se están haciendo, lo que ocurre es que son ilegales. De esta forma, con las leyes que ya existen en el país, se pude simplemente aplicar una normativa para volverlos legales. El consumo no está penado en Uruguay y entonces de lo que se trata es de no tener que obligar al consumidor a ir a comprarle a un narco", explicó Vaz.
Los organizadores de este proyecto estiman que una dosis razonable permitida al día es de entre dos y tres gramos de cannabis. "Lo que considero consumo normal es el que no me afecta en las cosas que debo hacer durante el día, es lo mismo que se diría del consumo de whisky", apuntó Vaz.

"Mamá me anote en el club"

El funcionamiento de estos clubes de cultivadores se piensa de forma muy similar a como se hace en España. Serían asociaciones civiles sin fines de lucro registradas en el Ministerio de Cultura. Para ello deberían tener una comisión directiva, asociados y trabajadores. El socio dice qué cantidad de marihuana quiere al día, aunque se puede retirar por semana, por mes o por año. Por esa cantidad, que no puede superar los 3 gramos, el asociado paga una determinada suma. Los costos totales saldrán de la suma de los gastos totales que tenga el club. En tanto, el Ministerio de Salud Pública reglamentaría los controles.



É isso ai povo Brasileiro, além da Argentina agora o Uruguai também se mostrando anos a frente de seus vizinhos tupiniquins, sinceramente cada dia é mais triste ser brasileiro, esse país é uma escola de corruptos e uma nação de hipócritas.


 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA - MANIFESTO - Drogas: pelo tratamento sem segregação

     O debate sobre o tema das drogas vem ocupando todos os espaços sociais, não permitindo a nenhum cidadão mostrar-se indiferente ou alheio. Da mesa do jantar às rodas de conversa no trabalho, das escolas aos becos, do zum-zum no transporte coletivo aos gabinetes políticos, da polícia à igreja, da imprensa às praças públicas e às casas legislativas, um mesmo tema: a droga.
     As conversas giram sempre em torno da receita para o “que não tem receita, nem nunca terá!” Não é mera poesia, é do humano não caber em receitas. Mas, neste caso, a receita para o que escapa à norma foi dada. A prescrição médica, psicológica, jurídica, social e política sentencia: fora de nós, fora da civilização, rumo aos confins do humano. Sem compaixão com a dor e, sobretudo, sem respeito à cidadania do outro, mas também à nossa, este veredicto arbitra sobre a questão de modo único, total e violento. O que ele revela sobre nossa sociedade?
     O modo como o debate é feito – barulhento, autoritário, monotemático – faz pensar que muito se fala para que não se veja, no espelho da pergunta, o retrato de outras mazelas e injustiças, ainda não superadas: a falta de escola, a fome, a ausência de trabalho, de cultura, de lazer e de moradia para todos, para ficar nas mais recorrentes formas de violação de direitos, convivem lado a lado com novos problemas e são indicadores de fragilidades sociais que retratam a perpetuação da má distribuição da riqueza coletivamente produzida. A inserção das pessoas que vivem a ausência de direitos nas redes do tráfico tem como resultado esse cruel mercado de trabalho para jovens, crianças e adultos pobres.
     O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem a público declarar a legisladores, gestores, juízes, promotores, especialistas e à sociedade sua posição: não há saída para o sofrimento humano – seja este consequência da submissão do homem a um objeto químico ou não – fora da cidadania. Não há possibilidade, senão no laço solidário e ético com o outro, para a invenção da humanidade de cada um.
     Como ator histórico e ativo em lutas pela defesa da cidadania dos loucos, das crianças e adolescentes, entre outros sujeitos marginalizados, o CFP tem trabalhado pela construção de políticas públicas efetivas que teçam a rede de suporte necessária à superação de diferentes fragilidades e vulnerabilidades sociais. Nosso compromisso ético-político é com a construção de uma sociedade efetivamente justa e democrática. Sociedade capaz de ofertar a seus membros as condições para o exercício de uma vida digna e com horizontes. Tal sociedade produz mais escolas que cadeias, mais praças que espaços de segregação e exclusão, mais cidadãos que restos sociais.
     Muitos oferecem à sociedade tentadoras e ilusórias propostas de solução para algo que não surgiu hoje. O laço entre o homem e a droga não é novo, nem são novas as propostas de solução
     Drogas: pelo tratamento sem segregação que projetam na exclusão o remédio. Requentando um modelo antigo e autoritário, o da segregação, a sociedade e o Estado brasileiros desrespeitam sua melhor e mais bela conquista: a aspiração à cidadania como solo de direito para todo homem e toda mulher deste país.
      Por defender a democracia duramente conquistada, recusamos que se desrespeite a voz e a decisão da sociedade, em nome dos clamores de alguns. Por isso, conclamamos os gestores públicos federais da saúde e de todas as políticas públicas a respeitar as decisões da IV Conferência Nacional de Saúde Mental, não impondo à rede de saúde a filiação às comunidades terapêuticas, instituições que, muitas das vezes, em nome do bem do outro, violam direitos, maltratam e violentam o corpo e as vidas daqueles de quem querem cuidar.
     Com coerência e respeito, a Reforma Psiquiátrica e o Sistema Único de Saúde ensinam ao país que a saúde não é objeto mercantil, não se vende nem se compra. É direito e garantia constitucional e deve ser instrumento de libertação, não de segregação.
     O coletivo que faz a Reforma Psiquiátrica no país já assumiu a responsabilidade que lhe cabe nesta questão: o cuidado em liberdade com os usuários de álcool e outras drogas. Com as tecnologias de cuidado inventadas pelo processo de desconstrução do manicômio, propõe a criação de uma rede diversificada e territorializada de serviços que ofertem cuidados desde o momento mais grave, das urgências clínicas e psiquiátricas, com criação de leitos em hospital geral para os quadros de intoxicação e de abstinência grave, a implantação de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), das Casas de Acolhimento Transitório (CAT), de equipes de Consultórios de Rua, de equipes de saúde mental na atenção básica, entre outros.
     Além dos recursos sanitários e de atenção psicossocial, o coletivo da Reforma Psiquiátrica reafirmou a necessidade da criação de políticas e serviços de proteção e suporte social como medida para enfrentar fragilidades decorrentes das ameaças à vida, da ruptura de laços e da falta de apoio sociofamiliar.
     Sem temer o homem e sua droga, não nos afastamos do outro pelo “veneno” que lhe proporciona prazer e dor. Tememos, sim, a ditadura da segregação como modo de tratar, a prática da higienização social, que sequestra homens e anula direitos; tememos e repudiamos a guerra às drogas, que mata muito mais que o inimigo que elegeu: as drogas; tememos e não desejamos que o encarceramento dos jovens seja a única solução proposta para os que se envolvem com o tráfico e não queremos assistir à perpetuação da desigualdade social como futuro único para tantos e responsável pelos milhões de vidas miseráveis e escravas da precariedade e da falta de oportunidades.
     Queremos ver o Brasil fazer valer os desejos que deram origem ao Estatuto da Criança e do Adolescente, à lei de Reforma Psiquiátrica, com a assunção de crianças, adolescentes e loucos ao campo da cidadania; ao Sistema Único de Saúde que inaugura a escrita da saúde como direito de todos e dever do Estado e a propõe como suporte de cuidado e construção da cidadania. Queremos um país democrático e, por isso, justo, digno e lugar de exercício da responsabilidade de todos e de cada um, no qual o lugar das diferenças seja dentro, e não em seus confins e exílios.

     Para aderir ao manifesto, visite http://www.peticaopublica.com.br/?pi=CFP2011A

http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/publicacoes/publicacoesDocumentos/manifestodrogascfpfinal.pdf

E VEM MAIS NOTÍCIA BOA GALERA AGUARDEM QUEM TEMOS INFORMAÇÕES IMPORTANTES.